Os preços da habitação nas principais cidades da América Latina mostram uma tendência de alta, de acordo com um novo relatório da Escola de Negócios da Universidade Torcuato Di Tella, em Buenos Aires. O aumento médio na região foi de 6,2%, quando os valores são convertidos para dólar norte-americano. Montevidéu lidera a lista com o preço mais elevado, alcançando 3.209 dólares por metro quadrado, seguida pela Cidade do México e Monterrey. Esses valores, que atualmente variam entre 2.275 e 2.790 euros, refletem um mercado imobiliário em crescente demanda.
Quando ajustados pela inflação, os preços das propriedades subiram 4,5% nas áreas urbanas analisadas. As zonas mais exclusivas e caras estão concentradas em 12 cidades de sete países, com destaque para bairros nobres em Buenos Aires, como Recoleta e Caballito. Contudo, algumas cidades apresentam preços mais acessíveis, como Quito, onde o metro quadrado é vendido por 1.200 dólares, além de Rosário e Córdova, que apresentam valores abaixo da média regional.
As cidades brasileiras estão entre as que mais sofreram aumentos nos preços, com Guadalajara, no México, liderando o crescimento com 14,7%. Em contraste, Montevidéu e Quito registraram quedas nos preços, com -3,6% e -1,2%, respectivamente. No setor de imóveis comerciais, a situação é distinta, com Montevidéu ocupando o topo da lista em preços, seguido de Buenos Aires e da Cidade do México. A pesquisa revela que o mercado de Montevidéu é altamente especializado e limitado em termos de disponibilidade, o que contribui para os valores elevados.
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