Portugal está avançando em seu compromisso climático por meio do Plano Nacional de Energia e Clima, visando alcançar a neutralidade carbônica até 2045. A ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça de Carvalho, destacou a importância de parcerias bilaterais com nações de língua portuguesa durante a COP30, realizada em Belém, Brasil.
Durante a cúpula, Maria anunciou um fundo de 1,5 milhões de euros destinado a promover a transparência nas políticas climáticas dos países lusófonos, visando uma rede de capacitação e troca de experiências. O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, também anunciou um milhão de euros para o Fundo Florestas Tropicais para Sempre, promovendo a proteção ambiental.
Portugal alcançou 80% de geração de energia renovável no primeiro semestre deste ano, demonstrando avanços em sua descarbonização. Contudo, o país enfrenta desafios como erosão da costa e incêndios florestais.
A ministra também mencionou a expansão do programa de conversão de dívidas em ação climática, com Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, além de uma abordagem ambiciosa para reduzir as emissões provenientes do aquecimento global.
Além disso, Portugal pretende aumentar a proteção de suas áreas marinhas, com o objetivo de alcançar 30% de mares protegidos até 2026, destacando o projeto de conservação que inclui a ilha da Madeira. A cooperação com outros países lusófonos é vista como uma prioridade para enfrentar as mudanças climáticas de maneira colaborativa.
Origem: Nações Unidas






