Em 2024, aproximadamente 27% da população da União Europeia com 16 anos ou mais revelou não ter condições financeiras para passar uma semana de férias fora de casa. Esse percentual, apesar de significativo, apresenta uma leve redução em relação a 2023, quando 28,5% enfrentavam a mesma situação, e uma queda ainda mais robusta de 10,6 pontos percentuais desde 2014. Essa melhoria indica um leve avanço econômico para muitos, embora a situação permaneça preocupante para uma parte considerável da população adulta.
As disparidades entre os países da UE são evidentes, com a Romênia destacando-se como a nação onde mais cidadãos conseguem tirar férias, alcançando 58,6% de sua população. Outros países como Grécia, Bulgária, Hungria e Portugal também apresentam percentuais elevados, mas ainda refletem as dificuldades financeiras que afetam o lazer anual de seus habitantes. Esta situação revela como a crise econômica impacta a capacidade das famílias de desfrutar de momentos de descanso e lazer.
Em contraste, nações como Luxemburgo, Suécia e Países Baixos apresentam índices muito mais baixos de indigência turística, com apenas 8,9%, 11,6% e 13%, respectivamente. Esses números ressaltam a desigualdade no poder de compra e no custo de vida entre os Estados-membros da UE, além de sugerir que políticas sociais e laborais mais robustas em certas regiões contribuem para um maior acesso ao lazer. Apesar da leve recuperação observada, milhões de europeus ainda se veem privados de um direito fundamental ao descanso anual, evidenciando a necessidade de reformas sociais mais amplas.
Ler a história completa em Idealista Portugal