No 1.º trimestre de 2025, a renda mediana dos novos contratos de arrendamento em Portugal alcançou 8,22 €/m², refletindo um aumento homólogo significativo de 10,0%, superando o crescimento de 9,3% do trimestre anterior. Apesar do aumento nos valores de renda, o número de novos contratos caiu 10,4% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
A sub-região NUTS III Alentejo Central foi a única a apresentar uma ligeira redução nas rendas, com uma queda de 0,4%. As rendas mais elevadas foram observadas na Grande Lisboa, onde o valor chegou a 13,16 €/m², seguida pela Região Autónoma da Madeira, com 10,44 €/m², e pela Península de Setúbal, que registou 10,24 €/m². O Algarve e a Área Metropolitana do Porto apresentaram rendas medianas de 9,92 €/m² e 9,12 €/m², respetivamente.
Em termos de variação entre municípios, 23 dos 24 municípios com mais de 100 mil habitantes registaram aumentos na renda mediana. Gondomar destacou-se com uma impressionante variação homóloga de 24,4%, enquanto Lisboa manteve a maior renda mediana, fixando-se em 16,00 €/m², embora com um aumento menor do que a média nacional (5,1%). Por outro lado, Braga foi o único município a ver um decréscimo nas rendas, com uma redução de 0,9%. A dinâmica do mercado de arrendamento revelou diferenças consideráveis, com 16 municípios superando a média nacional em variações do número de novos contratos, sendo Barcelos e Setúbal os que se destacaram com aumentos de 4,2% e 3,0%, respetivamente.
Origem: Instituto Nacional de Estatística