Em 2023, os dados sobre o acesso a serviços essenciais em Portugal revelam uma realidade variada. O tempo mediano de acesso em automóvel ligeiro ao museu mais próximo para a população residente foi de 9,5 minutos, com 144 municípios do país apresentando tempos de 10 minutos ou menos. Essa proximidade à cultura pode estimular o interesse por atividades artísticas e educativas, especialmente em áreas menos centrais.
No contexto da educação, o acesso à instituição de ensino superior mostra-se mais complexo. Para os jovens de 18 a 22 anos, o tempo mediano de acesso ao estabelecimento mais próximo foi de 12,4 minutos. Lisboa e Porto destacam-se com os menores tempos, de apenas 3,1 minutos, enquanto alguns municípios enfrentam desafios maiores, com tempos superiores a uma hora.
A segurança também merece atenção, pois o tempo mediano para acessar o corpo de bombeiros foi de 6,7 minutos em 2023. Embora a maioria das regiões apresente tempos inferiores a 10 minutos, a Beira Baixa se destaca com uma média de 11,7 minutos, refletindo a necessidade de melhorias na infraestrutura de emergência em certas áreas.
No que diz respeito à saúde, o acesso a estabelecimentos hospitalares com serviço de maternidade em 2022 foi de 14,4 minutos em média. A Península de Setúbal apresentou a menor disparidade entre municípios, enquanto regiões como o Baixo Alentejo e Terras de Trás-os-Montes enfrentam desafios significativos, com tempos que ultrapassam uma hora. Esses dados ressaltam a importância de políticas públicas que garantam acessibilidade equitativa a serviços essenciais em todo o país.
Essas informações fazem parte do projeto STATSlab – Estatísticas em desenvolvimento, que visa fornecer análises detalhadas sobre a acessibilidade no território nacional.
Origem: Instituto Nacional de Estatística






