Ping Identity Lança Solução Para Aumentar a Confiança em Agentes de IA
A Ping Identity anunciou hoje o lançamento da sua mais recente solução, denominada Identity for AI, que tem como objetivo transformar a identidade em um verdadeiro “tecido de confiança” na era dos agentes de Inteligência Artificial (IA). Este novo produto busca abordar a lacuna de confiança em IA, especialmente em empresas que já utilizam assistentes virtuais e agentes autônomos em suas operações.
A empresa argumenta que, na nova economia agêntica, “cada agente é uma identidade” que possui permissões e responsabilidades específicas. Se esses agentes lidam com dados sensíveis ou interagem com aplicativos críticos, a gestão de identidade e acesso (IAM) precisa ser uma prioridade, assegurando a responsabilidade em cada ação executada.
Componentes da Solução
Identity for AI é fundamentada em cinco pilares essenciais:
- Visibilidade: Identificação de agentes e suas relações com usuários e dados.
- Registro e gestão: Inclusão de agentes no sistema com ao menos os mesmos critérios que humanos.
- Autenticação e autorização: Aplicação de políticas de acesso dinâmicas.
- Supervisão humana: Envolvimento de humanos nas decisões críticas, garantindo transparência.
- Proteção contra ameaças: Identificação e mitigação de agentes maliciosos.
Com esses pilares, a proposta é garantir que agentes possam operar com segurança, reduzindo os riscos operacionais e a exposição de dados.
Lançamento e Funcionalidades
A versão geral do Identity for AI está prevista para lançamento no início de 2026 e incluirá funcionalidades como o controle inteligente de acesso para agentes, registro centralizado, e uma camada intermediária de segurança que monitorará as interações em tempo real.
Relevância para a Arquitetura Empresarial
A introdução dos agentes como novos sujeitos de identidade não-humanos exige uma mudança no modo como as empresas gerenciam a IAM. Com a utilização de tokens efêmeros, a Ping visa reduzir riscos de vazamentos e garantir conformidade regulatória, permitindo que as organizações administrarem agentes como “cidadãos de primeira classe”.
As empresas são encorajadas a se preparar já para essa transição, criando um inventário de agentes ativos, implementando políticas de mínimo privilégio, e reforçando a governança em torno das identidades não-humanas.
Conclusão
Com o Identity for AI, a Ping Identity não apenas inova no campo da segurança digital, mas também estabelece um novo padrão para a interação entre humanos e agentes autônomos, promovendo uma maior confiança nos processos automatizados que cada vez mais permeiam o ambiente corporativo.





