O Banco Central Europeu (BCE) adotou uma postura de flexibilização monetária ao realizar quatro cortes de juros no primeiro semestre de 2025, reduzindo a taxa de referência dos depósitos para 2%. Essa tendência de alívio monetário é compartilhada por muitos bancos centrais de economias desenvolvidas, que acumularam 63 decisões de cortes de juros nesse mesmo período. Em contraponto, a Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed) optou por manter suas taxas inalteradas, desconsiderando os apelos de Donald Trump para diminuir as taxas.
A decisão de flexibilizar a política monetária reflete a estratégia de diversas nações, como o BCE, México e Dinamarca, que seguem um padrão similar de cortes. Enquanto isso, países como Austrália, Canadá e Reino Unido realizaram reduções em suas taxas, embora em menor frequência. Por outro lado, a China restringiu suas ações ao realizar apenas um corte. No entanto, a Fed se destaca ao não ceder às pressões políticas, priorizando a independência do banco central e enfrentando os riscos de inflação decorrente das tarifas impostas pela administração Trump.
À medida que o ano avança, as expectativas sobre mudanças nas políticas monetárias continuam a evoluir. A Fed sinalizou a possibilidade de cortes futuros, baseado em dados econômicos favoráveis, enquanto especialistas antecipam que o BCE poderá desacelerar sua trajetória de cortes, com apenas uma redução prevista até o final do ano. Tanto o governador do Banco de Portugal quanto a presidente do BCE enfatizaram a necessidade de cautela nas decisões, dada a volatilidade do cenário econômico global e os riscos inflacionários.
Ler a história completa em Idealista Portugal