O custo dos impostos envolvidos na aquisição de uma habitação na Europa apresenta uma grande variação, afetando diretamente as decisões de compra dos consumidores. Um estudo recente do Financial Times revelou que, enquanto algumas regiões da Espanha e da Bélgica impõem taxas elevadas que podem alcançar milhares de euros, áreas da Suíça oferecem benefícios fiscais significativos, com compradores isentos de impostos. Em Portugal, por exemplo, jovens até 35 anos podem adquirir sua primeira casa sem pagar impostos, refletindo uma tentativa de fomentar o mercado imobiliário e facilitar a entrada desse grupo na propriedade.
O estudo destaca que a compra de um imóvel de 300.000 euros na União Europeia pode desencadear impostos de transmissão patrimonial que chegam a 30 mil euros ou mais em determinadas regiões, como a Catalunha e a Comunidade Valenciana. Em contrapartida, Zurique se destaca ao não cobrar esse imposto, o que se deve a uma legislação que visa estimular o setor. Em Portugal, os impostos podem variar entre 0% e 8%, com isenções significativas para os jovens, o que coloca o país como o sétimo mais alto em termos de taxas de impostos de transação na Europa.
Enquanto isso, no Reino Unido, o sistema de imposto conhecido como “stamp duty” está em revisão, em resposta a controvérsias envolvendo a administração fiscal. Recentemente, a vice-primeira-ministra Angela Rayner deixou seu cargo após admitir que não pagou esse imposto em uma segunda propriedade. Já na Espanha, as taxas de impostos sobre transmissões patrimoniais dependem das comunidades autónomas, resultando em variações significativas e recentes reformas que visam facilitar a compra de habitação para quem adquire pela primeira vez.
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