O Escritório de Direitos Humanos da ONU instou as autoridades de Angola a conduzirem investigações rápidas e independentes sobre as mortes de pelo menos 22 pessoas durante os recentes protestos. Esses atos de manifestação, motivados pelo aumento dos preços dos combustíveis, resultaram na detenção de mais de mil indivíduos, conforme relatado em um comunicado oficial.
A nota menciona o uso, por parte das forças de segurança, de munição real e gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes, indicando um uso desproporcional da força. Apesar de alguns manifestantes terem recorridos à violência, o escritório observa que outros podem ter aproveitado a situação para realizar atos criminosos, como saques e vandalismo em Luanda.
O apelo inclui a recomendação para que as autoridades evitem o uso excessivo da força em suas operações para manter a ordem pública, além de garantir os direitos fundamentais à vida, à liberdade de expressão e à reunião pacífica. A ONU finaliza seu comunicado exigindo a libertação imediata de todos aqueles que foram detidos arbitrariamente, salientando que todos têm o direito de se manifestar pacificamente e que as violações de direitos humanos devem ser devidamente investigadas.
Origem: Nações Unidas