Assinala-se esta terça-feira o Dia Internacional em Memória e Dignidade das Vítimas do Crime de Genocídio e da Prevenção deste Crime, data que foi proclamada pela Assembleia Geral da ONU em 2015. A data, que coincide com o aniversário da adoção da Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, de 1948, é marcada por um encontro de alto nível que reúne Estados-membros, organizações internacionais e representantes da sociedade civil para discutir a prevenção e responsabilização em casos de genocídio.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou a obrigação dos Estados em prevenir e punir esse crime hediondo, uma responsabilidade que, segundo ele, continua ameaçada em várias partes do mundo devido a conflitos violentos e à amplificação do ódio por meio das tecnologias digitais. Ele fez um apelo aos governos para que adiram à Convenção e implementem plenamente o tratado, assegurando que os responsáveis por genocídios sejam trazidos à justiça.
Em uma mensagem forte, Guterres ressaltou que a prevenção do genocídio é uma responsabilidade compartilhada, que envolve educação e a identificação precoce de sinais de alerta. A Assembleia Geral também expressou preocupação com o fato de que milhares de pessoas ainda são vítimas de genocídio, destacando a necessidade de cada Estado proteger suas populações e combater a impunidade.
O encontro servirá para avaliar os progressos realizados, discutir os desafios e renovar compromissos na luta contra o genocídio. A convenção define genocídio como atos cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso, e inclui uma série de crimes atrozes. Ao agir de forma unida, Guterres afirma que a comunidade internacional honrará as vítimas e os sobreviventes, reafirmando o compromisso de garantir a segurança, dignidade e paz para todos.
Origem: Nações Unidas






