Em 2025, o cenário global apresenta desafios alarmantes, com mais de 690 milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza, recebendo menos de US$ 2,15 por dia. A situação é ainda mais crítica, pois cerca de 1,1 bilhão de cidadãos enfrentam privações múltiplas em áreas essenciais como saúde, educação e condições básicas de vida. Este alerta da ONU ressalta a importância de ações no Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, comemorado em 17 de outubro, sublinhando a necessidade de instituições que protejam e apoiem as famílias vulneráveis, promovendo dignidade e oportunidades reais.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, enfatizou que a pobreza é um resultado de falhas sistêmicas, não uma falha individual. Ele condenou o estigma e a discriminação que isolam os pobres, afirmando que “a pobreza não é um fracasso pessoal, mas uma negação dos direitos humanos”. Com o lema “Acabar com os maus-tratos social e institucional garantindo respeito e apoio efetivo às famílias”, a ONU busca resgatar a dignidade das pessoas afetadas pela pobreza.
Guterres clamou por políticas que assegurem acesso universal à saúde, moradia digna, educação de qualidade e proteção social, destacando que é preciso agir com empatia e coragem para reforçar o compromisso de erradicar a pobreza de forma definitiva. Atualmente, quase metade da população mundial vive com menos de US$ 6,85 por dia, e a pobreza extrema é mais prevalente em regiões marcadas por conflitos e mudanças climáticas.
As mulheres e crianças estão entre os mais afetados; uma a cada seis crianças vive em extrema pobreza, e a recuperação pós-pandemia se mostra lenta e desigual. O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, estabelecido em 1987, celebra a resiliência e a força das pessoas em situação de vulnerabilidade, e, na Terceira Década das Nações Unidas para a Erradicação da Pobreza, a ONU convoca a comunidade internacional para ações concretas. Erradicar a pobreza não é apenas um dever moral, mas uma responsabilidade política fundamental para assegurar que o desenvolvimento beneficie a todos, garantindo um futuro sustentável.
Origem: Nações Unidas
			
                                



							

