O Governo anunciou que tomará medidas preventivas para regular o desenvolvimento urbanístico ao redor do novo aeroporto de Lisboa, que será construído na área do Campo de Tiro de Alcochete. A iniciativa visa evitar que mudanças no uso do solo possam comprometer a construção da infraestrutura, conforme detalhado no documento do Ministério das Infraestruturas que acompanha a proposta do Orçamento do Estado para 2026.
Esta decisão relembra uma ação similar de 2008, quando o local foi escolhido para um novo aeroporto, e onde o então Ministério das Obras Públicas impôs restrições no território para preservar o projeto. As medidas anteriores cobriram um raio de 25 quilômetros e incluíram proibições em loteamentos, novas construções e atividades industriais ou comerciais na região. Municípios como Alcochete, Montijo e Palmela estavam entre os afetados.
A ANA – a gestora dos aeroportos – estima que o novo aeroporto, que deverá ser chamado Luís de Camões, estará concluído em 2037, com um investimento total de 8,5 mil milhões de euros. A nova infraestrutura se estenderá por quase 2.500 hectares, com capacidade para 45 milhões de passageiros anualmente. O modelo de financiamento será totalmente privado, sem recursos a subsídios públicos, e a implementação de controles urbanísticos é considerada essencial para evitar conflitos maiores no desenvolvimento do projeto.
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