Em 2025, a crise de acesso à habitação em Portugal tornou-se um tema central, não apenas em discussões internas, mas também em mesas de diálogo a nível europeu. O governo de Luís Montenegro reconheceu a necessidade urgente de aumentar a oferta de casas à venda e dinamizar o mercado de arrendamento para enfrentar essa problemática. Com medidas como a agilização dos licenciamentos e a proposta de reduzir o IVA na construção para 6%, o Executivo busca facilitar o acesso à habitação, refletindo a preocupação de muitos países europeus que enfrentam desafios semelhantes.
O ano também foi marcado por um ciclo eleitoral agitado, com os portugueses indo às urnas em duas ocasiões. Na reta final do ano, o governo anunciou uma série de iniciativas legislativas destinadas a incrementar a oferta de habitação no mercado, proporcionando uma esperança renovada para as famílias em busca de soluções habitacionais. A Comissão Europeia, atenta aos desafios, complementou os esforços locais com um plano de emergência focado na criação de habitação acessível, corroborando a urgência dessa temática em todo o continente.
No âmbito econômico, Christine Lagarde, presidente do Banco Central Europeu, destacou-se ao liderar decisões estratégicas sobre taxas de juro, com cortes promovidos entre janeiro e junho. Essa política teve um impacto direto nas taxas Euribor e, por consequência, nos contratos de crédito à habitação, influenciando a prestação mensal dos mutuários. Com um olhar para o futuro, diversas análises estão sendo realizadas para entender o comportamento do setor imobiliário em 2025 e o que os próximos anos poderão trazer em termos de oportunidades e desafios no mercado habitacional.
Ler a história completa em Idealista Portugal





