A partir desta sexta-feira, 1 de agosto de 2025, as empresas devem implementar as novas tabelas de retenção na fonte do IRS estabelecidas pelo Governo, que trazem taxas mais baixas em comparação aos primeiros sete meses do ano. As mudanças visam aliviar a carga fiscal e afetar positivamente os trabalhadores por conta de outrem, assim como pensionistas da Segurança Social e da Caixa Geral de Aposentações. Este mês, o reflexo dessas reduções será evidente nos salários de agosto.
Segundo o despacho governamental de 22 de julho, as novas taxas devem ser aplicadas aos rendimentos pagos a partir de 1 de agosto, embora existam disposições que permitem ajustes nas retenções até o final do ano, para aqueles que não conseguirem realizar a retenção correta em agosto ou setembro. As primeiras tabelas apresentadas, que têm caráter excepcional, visam compensar as retenções anteriores, uma vez que a versão final do IRS foi aprovada apenas em julho.
Embora as tabelas para agosto e setembro proporcionem uma retenção de 0% para salários brutos até 1.136 euros, a expectativa é que os reembolsos do IRS de 2025 possam resultar em um aumento das contribuições no ano seguinte. Essa possibilidade levou o Partido Socialista a questionar o impacto das reduções nos descontos, insinuando que as mudanças poderiam criar uma falsa impressão de diminuição significativa dos impostos, especialmente à luz das eleições autárquicas que se aproximam. A secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, defendeu a iniciativa, ressaltando a importância de equilibrar as retenções mensais com o imposto final.
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