Um novo passo na política imobiliária da Nova Zelândia pode estar à vista, com o governo a considerar a liberação da compra de imóveis de luxo por investidores estrangeiros com alto patrimônio. A proposta, se aprovada, criaria uma exceção à atual proibição que restringe a aquisição de casas por não-residentes, com o intuito de atrair capital internacional e revitalizar o mercado de alto valor, que atualmente se encontra praticamente fechado para estrangeiros.
De acordo com informações da Bloomberg, a exceção abrangeria residências avaliadas em pelo menos cinco milhões de dólares neozelandeses, correspondendo a aproximadamente 2,58 milhões de euros. Este mecanismo estaria disponível apenas para titulares de vistos dourados, cuja reformulação em abril passado buscou incentivar a entrada de investidores de elite no país. A ministra das Finanças, Nicola Willis, mencionou que uma decisão sobre a proposta deve ser anunciada nas próximas semanas, após a análise do gabinete.
A iniciativa surge em um contexto onde desde 2018, somente cidadãos e residentes da Nova Zelândia, além de australianos e singapurenses, podem comprar imóveis sem restrições. O debate sobre a flexibilização dessas regras ganhou força, especialmente com a voz do líder do partido New Zealand First, Winston Peters, que defende que tais aquisições também devem resultar em investimento na economia local. Se a medida for implementada, poderá não só modificar o setor imobiliário de luxo, mas também assegurar que o capital estrangeiro contribua de maneira produtiva para o país.
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