O Banco de Portugal (BdP) tem sido o centro das atenções nos últimos dias, com a expectativa crescente em torno da nomeação do novo governador, que será anunciada nesta quinta-feira, 24 de julho. A decisão ocorre em um contexto delicado, pois a futura sede do banco central em Entrecampos, Lisboa, pode ter um custo muito superior ao inicialmente previsto, saltando de 192 milhões para mais de 235 milhões de euros, devido a despesas adicionais que não estavam contempladas.
Além das questões financeiras, o BdP enfrenta desafios significativos em relação ao licenciamento da nova sede, conforme revelam relatórios de ‘due diligence’ encomendados pela instituição. Esses documentos apontam 16 contingências de “alto risco” que podem comprometer a viabilidade do negócio, que deve ser concretizado apenas em 2027. Entre as incertezas estão possíveis exigências ambientais para o estacionamento e a necessidade de alterar o uso do imóvel de comércio para serviços.
Enquanto isso, a expectativa em torno do novo governador cresce. Mário Centeno, cuja gestão terminou no último domingo, se mostrou disposto a continuar, e o primeiro-ministro António Costa não descartou essa possibilidade. A escolha do novo governador deve priorizar a competência e a capacidade de cumprir com as responsabilidades do banco central, conforme destacado pelo líder da oposição, Luís Montenegro, refletindo a importância da decisão em um momento crucial para a economia portuguesa.
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