O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, defendeu esta sexta-feira o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU) durante uma audição na Assembleia da República. Respondendo a críticas sobre os atrasos nos apoios à renda, especialmente do programa Porta 65, o ministro argumentou que o instituto está a seguir os trâmites legais, com um tempo de resposta de 45 dias. Esta afirmação surge após deputados do Chega denunciarem que várias famílias estão à espera de ajuda financeira há mais de um ano, classificando a situação como um “escândalo”.
Durante a sessão, Miguel Pinto Luz também refutou as alegações de que o IHRU estaria a emitir apenas 20 senhas por dia para o Programa de Apoio Extraordinário à Renda (PAER). Segundo o ministro, o instituto emite diariamente 167 senhas para atender a sua demanda, e quase quatro mil pessoas são atendidas mensalmente. Ele sublinhou que o IHRU tem que resolver certas incongruências, afirmando que existem casos em que famílias continuam a receber apoio indevidamente, o que dificulta a distribuição justa dos recursos.
Além das críticas à gestão do IHRU, o ministro lançou uma admonição ao Chega por criticar a busca de rigor administrativoe ao mesmo tempo exigirem a rapidez nos processos. O IHRU, que também rejeitou as acusações de atrasos, admite, contudo, existir constrangimentos administrativos que afetam cerca de 43 mil beneficiários. A entidade terá que lidar com a pressão crescente de movimentos como o Porta a Porta, que têm mobilizado protestos para reivindicar uma solução rápida e eficaz para os pedidos de apoio à renda.
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