A venda de casas em Portugal continua a acelerar, resultando numa rápida absorção do estoque disponível no mercado, tanto de imóveis novos quanto usados. Dados recentes do idealista indicam que a oferta de habitação à venda está a cair, aproximando-se do mínimo histórico registrado no terceiro trimestre de 2022. No segundo trimestre de 2025, o número de casas disponíveis para venda é apenas 5% superior ao menor estoque observado nos últimos anos, o que sugere uma crescente pressão sobre o mercado.
Diversos distritos e ilhas enfrentam uma notável redução no estoque habitacional, com cinco regiões—Aveiro, Coimbra, Lisboa, Ilha da Madeira e Santarém—registrando a menor oferta de casas à venda de todos os tempos no segundo trimestre de 2025. Em São Miguel, o estoque de imóveis está apenas 3% acima do mínimo registrado no primeiro trimestre deste ano, e em Setúbal, a diferença é de apenas 4% em relação ao ponto mais baixo no final de 2022. No Porto, a situação é um pouco mais confortável, com 12% mais casas disponíveis em comparação ao verão de 2022.
Enquanto muitas áreas enfrentam a escassez de oferta, há outras, como Guarda e Bragança, onde o número de imóveis à venda aumentou significativamente, com diferenças de 72% e 55%, respectivamente, em relação aos mínimos históricos. Este descompasso entre a oferta e a demanda pode continuar a exacerbar os desafios de acesso à habitação em Portugal, impactando diretamente os preços e a viabilidade do mercado imobiliário em grande parte do país, especialmente nas grandes cidades e ilhas.
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