O Governo da Madeira anunciou a intenção de estabelecer um mercado próprio de habitação pública na região, buscando impedir a transação de imóveis construídos com apoio estatal no mercado privado. O chefe do executivo, Miguel Albuquerque, destacou que já estão em construção “centenas de fogos” e garantiu que a habitação é um problema que pode ser solucionado com as medidas certas. Durante a celebração do 517.º aniversário da Cidade do Funchal, Albuquerque enfatizou a necessidade de colaboração entre o Governo Regional e a autarquia para avançar em projetos fundamentais.
Albuquerque informou que a proposta inclui a atualização da lei-quadro nacional de habitação, com o objetivo de criar mecanismos que reflitam as necessidades da região. Ele argumentou que a habitação social não deve ser integrada no mercado de transação normal, em contraste com a situação do setor imobiliário privado, que gerou 1.000 milhões de euros em 2024. A intenção é favorecer um mercado de arrendamento e alienação de habitação pública que promova mais estabilidade.
Além das questões de habitação, o chefe do Governo mencionou a mobilidade como uma prioridade, citando a construção de um novo eixo rodoviário no Funchal. Sua interlocutora, Cristina Pedra, presidente da Câmara Municipal, corroborou o crescimento financeiro da autarquia sob a coligação PSD/CDS-PP e anunciou que continuará a trabalhar em projetos sociais. A gestão camarária pretende também regular o alojamento local, identificando zonas saturadas e defensando uma abordagem mais planejada para o setor.
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