Nesta sexta-feira, um evento significativo na Assembleia Geral da ONU celebrou o legado do ex-líder sul-africano Nelson Mandela, conhecido como Madiba, ressaltando suas valiosas lições sobre paz, justiça e dignidade. O secretário-geral António Guterres enfatizou a importância de continuar o compromisso de Mandela com os direitos humanos e a igualdade, destacando que o poder deve ser utilizado para elevar e empoderar os outros.
Durante a celebração, Guterres lembrou que uma das grandes lições da vida de Mandela é que o poder não é um bem pessoal, mas sim um meio de promover mudanças coletivas. Ele destacou a capacidade de Mandela de mobilizar a ação popular em prol da justiça e do progresso, especialmente em benefício dos mais vulneráveis.
O presidente da Assembleia Geral, Philémon Yang, reiterou que a vida de Mandela deve ser um chamado à ação, ecoando princípios fundamentais da Carta das Nações Unidas. Yang fez um apelo pela reafirmação dos direitos humanos e da dignidade da pessoa humana, ressaltando a necessidade de fortalecer o multilateralismo em um mundo cada vez mais dividido.
Para honrar o impacto social de Mandela, o Prêmio Nelson Rolihlahla Mandela das Nações Unidas de 2025 foi concedido a dois notáveis ativistas: Brenda Reynolds, uma assistente social canadense, e Kennedy Odede, um empreendedor social do Quênia. Este prêmio, que acontece anualmente, reconhece aqueles que dedicam suas vidas a promover a paz e a reconciliação.
No contexto das celebrações, António Guterres também refletiu sobre os desafios contemporâneos, mencionando a contínua ameaça aos direitos humanos e à dignidade em todo o mundo. Ele destacou a urgência de renovar os compromissos globais com os princípios que guiam a ONU, inspirando-se na vida e no legado de Mandela.
Neste ano, a ONU celebra seu 80º aniversário, e Guterres reiterou a relevância atemporal dos ideais de Mandela, como liberdade, justiça e solidariedade, em tempos onde a desigualdade e os conflitos persistem. A cerimônia serviu não apenas como uma homenagem a Mandela, mas também como um lembrete da contínua luta por um mundo mais justo e pacífico.
Origem: Nações Unidas