As novas tabelas de retenção do IRS, a serem implementadas em 2026, devem provocar uma redução nos reembolsos e um aumento no valor a ser pago pelos contribuintes, de acordo com simulações da PwC. Esse cenário é similar ao que ocorreu em 2024, quando as taxas de imposto foram reduzidas a meio do ano, resultando em ajustes nas tabelas de retenção em agosto e setembro. Neste contexto, as taxas para esses meses serão mais baixas, com alguns contribuintes até sendo isentos de deduções.
A partir de outubro, as taxas de retenção aumentarão, embora ainda sejam inferiores às aplicadas nos primeiros sete meses de 2025. Joana Garrido, da PwC, destacou que a redução significativa do valor retido em agosto e setembro acarretará, na maioria dos casos, um decréscimo nos reembolsos ou um aumento no imposto a pagar no ajuste da declaração de 2026. A tendência observada revela que, com rendimentos acima de 3.000 euros, a maior parte dos contribuintes acabará pagando um valor adicional de IRS, diferentemente do que ocorreu em 2024, onde muitos receberam reembolsos.
Além disso, as simulações mostraram que os contribuintes com ganhos mensais de 5.000 euros ou mais, independentemente de serem solteiros, casados ou com filhos, passarão a ter que entregar valores em vez de receber reembolsos. A PwC enfatiza que, embora os resultados das simulações sejam baseados em casos simples, a situação das deduções pode alterar significativamente os resultados finais. Assim, mesmo contribuintes que façam apenas as deduções gerais e familiares podem obter reembolsos, dependendo do seu contexto financeiro.
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