A Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) confirmou que duas instalações de produção de centrífugas no Irã foram atacadas. Os locais afetados, a unidade de Tesa Karaj e o Centro de Pesquisa de Teerã, estavam sob monitoramento da organização como parte do Plano de Ação Conjunto Global (Jcpoa). A ofensiva, que atinge seus impactos no sexto dia de escalada entre Irã e Israel, se concentrou em um prédio que fabrica e testa reatores avançados de centrífugas, além de dois edifícios de produção na província central de Karaj.
A situação gerou uma retaliação do Irã, com bombardeios em cidades israelenses, resultando em uma crescente cifra de mortos e feridos. Estatísticas locais indicam que 585 pessoas foram mortas em ataques aéreos em território iraniano, enquanto 20 iranianos perderam a vida em resposta aos mísseis e drones utilizados em ataques contra Israel.
Durante uma sessão no Conselho de Direitos Humanos da ONU, a vice-alta-comissária Nada Al-Nashif expressou preocupação com a escalada militar e a necessidade de negociações urgentes para cessar as hostilidades. Ela destacou a responsabilidade das partes em proteger civis, especialmente em áreas densamente povoadas, enquanto milhares de moradores de Teerã buscam fugir da violência iminente.
A comunidade internacional observa atentamente a crescente tensão, com apelos para que mediadores busquem soluções diplomáticas antes que a situação se agrave ainda mais. Al-Nashif enfatizou que o respeito ao direito internacional é fundamental para garantir a segurança e proteção dos civis afetados pelo conflito.
Origem: Nações Unidas