Embora os invernos em Portugal sejam considerados os mais amenos da Europa, um novo levantamento revela um descontentamento significativo entre os moradores em relação ao conforto térmico de suas residências. Uma pesquisa realizada pela Fixando, entre 15 e 18 de dezembro, indicou que 67% dos portugueses se sentem insatisfeitos com o frio que enfrentam dentro de casa durante a estação, com 52% avaliando o conforto térmico como insatisfatório. Além disso, a preocupação com a saúde se destaca, já que também 52% acredita que as baixas temperaturas residenciais podem agravar doenças sazonais como gripe e constipações.
A situação se torna ainda mais desafiadora quando se considera o impacto financeiro do aquecimento, com 75% da população preocupada com os custos envolvidos, especialmente em um cenário de preços elevados de eletricidade. A pesquisa revelou que 90% das pessoas tentam economizar no uso dos sistemas de aquecimento, optando predominantemente por lareiras (27%), seguidas por aquecedores (23%) e ar condicionado (17%). Apesar da escassez de alternativas eficientes, 63% dos inquiridos notaram um aumento nas contas de eletricidade, amplificando a tensão em torno do conforto térmico nas habitações.
Num contexto em que o governo português lançou programas voltados para a eficiência energética, uma parte significativa da população permanece alheia a esses recursos; metade dos inquiridos desconhece essas iniciativas e, entre aqueles que conhecem, 69% nunca considerou utilizá-las. Em contraste, a busca por soluções de conforto térmico, como aqueçedores e sistemas de isolamento, cresceu 4% em relação ao ano anterior, refletindo uma crescente urgência por melhorias. Alice Nunes, Diretora de Novos Negócios da Fixando, ressalta que, com os custos energéticos elevados, os portugueses estão cada vez mais em busca de profissionais especializados para ajudar na instalação e aconselhamento de soluções adequadas.
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