Em agosto, o indicador de confiança dos consumidores apresentou uma queda significativa, após um aumento no mês anterior e uma estabilização em junho. Essa mudança reflete preocupações crescentes em relação à evolução da situação econômica do país e à situação financeira das famílias. As avaliações sobre a realização de compras importantes também influenciaram negativamente esse indicador, enquanto as opiniões sobre a situação financeira passada das famílias permaneceram estáveis.
Além disso, as opiniões dos consumidores sobre a evolução passada dos preços diminuíram, enquanto as expectativas futuras apresentaram uma leve alta nos últimos dois meses, após quedas observadas em maio e junho. Em contraste, o indicador de clima econômico subiu novamente, recuperando a tendência de crescimento iniciada em abril.
Os indicadores de confiança aumentaram nos setores de Serviços, Indústria Transformadora e Comércio, ao passo que na Construção e Obras Públicas houve uma diminuição. O setor de Serviços, por exemplo, viu uma melhora nas perspectivas relativas à demanda, embora as avaliações sobre a carteira de encomendas tenham sido desfavoráveis. Já na Indústria Transformadora, a confiança continuou em ascensão, impulsionada por avaliações positivas dos estoques de produtos acabados.
O comércio, após quatro meses de quedas, registrou um crescimento em julho e agosto, refletindo uma melhora nas expectativas de atividade e nas opiniões sobre o volume de vendas. Em contrapartida, na Construção e Obras Públicas, a confiança caiu nos últimos dois meses, ligada a uma percepção negativa sobre as perspectivas de emprego, mesmo que a carteira de encomendas tenha apresentado resultados positivos.
Finalmente, as expectativas dos empresários sobre os preços de venda mostraram uma leve alta na Construção, ao passo que sofreram quedas significativas no setor de Serviços, Comércio e, principalmente, na Indústria nos últimos meses.
Origem: Instituto Nacional de Estatística