O presidente do Grupo DST, José Teixeira, expressou preocupações sobre o impacto da recente redução do IVA na construção para 6%. Durante uma entrevista no programa “Conversas com CEO”, ele alertou que, devido à atual “economia quente”, a maior parte desse incentivo pode ser absorvida pelo mercado imobiliário, deixando apenas uma fração a beneficiar os compradores de imóveis. Essa situação, segundo Teixeira, pode dificultar ainda mais o acesso à habitação, que já é um desafio para muitas famílias.
Teixeira defende a industrialização e a construção modular como soluções chave para aumentar o acesso à habitação e reduzir custos. Ele enfatizou a importância de projetos inovadores e acessíveis, mencionando colaborações com arquitetos renomados para criar moradias de qualidade, mesmo para aquelas que têm menos recursos. Ele acredita que a arquitetura não deve ser uma barreira, mas sim uma ferramenta para elevar a qualidade de vida de todos, e argumenta que a inovação na construção pode contribuir significativamente para a aceleração da produção habitacional.
Além das questões econômicas, o empresário também destacou os obstáculos burocráticos e regulatórios que afetam o setor em Portugal. Com um código de construção desatualizado e problemas na ligação à rede elétrica, Teixeira pediu mudanças legislativas que facilitem o acesso a terrenos para construção a preços controlados. Ele concluiu que a criatividade e o capital humano são essenciais para o crescimento do setor, e que investir em iniciativas educativas e culturais é fundamental para impulsionar a inovação e responder à crescente demanda por habitação de qualidade.
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