Vários bancos centrais ao redor do mundo decidiram manter suas taxas de juro de referência inalteradas nas últimas semanas, numa resposta à incerteza provocada pela guerra comercial de tarifas iniciada pelos Estados Unidos sob a presidência de Donald Trump. Entre as instituições que optaram por essa abordagem estão o Banco Central Europeu (BCE), a Reserva Federal dos EUA, o Banco do Canadá e o Banco do Japão. A decisão reflete as preocupações com a desaceleração econômica e os potenciais impactos adversos das tarifas sobre o comércio internacional.
Na semana passada, o BCE, sob a liderança de Christine Lagarde, decidiu interromper o ciclo de cortes nas taxas, que permanecem entre 2% e 2,4%. Essa escolha foi justificada pela necessidade de controlar a inflação na zona euro, atualmente em torno de 2%, e pelo cenário econômico vulnerável na Europa, exacerbado pelo recente acordo entre a União Europeia e os EUA, que impõe tarifas de 15% sobre produtos europeus.
Enquanto isso, houve exceções, como o Banco Central da Rússia, que reduziu suas taxas em dois pontos percentuais, sinalizando uma desaceleração da inflação. No mesmo sentido, o governo de Moçambique anunciou uma diminuição na taxa de juro de referência para o crédito, reduzindo-a em 0,20 pontos percentuais. Essas ações contrastam com a cautela predominante entre outros bancos centrais, que buscam evitar riscos adicionais em um clima de incerteza econômica global.
Ler a história completa em Idealista Portugal