Nos primeiros dez meses de 2023, a compra de casas por jovens com recurso à garantia pública representou 25,9% do total atribuído, conforme anunciado pelo Banco de Portugal (BdP) nesta sexta-feira. O montante utilizado atingiu 551 milhões de euros, o que corresponde a 46,5% do total alocado para este programa, que visa facilitar o acesso à habitação para jovens até 35 anos, permitindo ao Estado atuar como fiador em até 15% do valor da transação.
Entre janeiro e outubro, foram celebrados 89.626 contratos para a compra de habitação própria permanente, totalizando 15.465 milhões de euros. Destes, 20.391 contratos foram feitos especificamente por mutuários até aos 35 anos, representando 22,8% do total, com um montante de 4.012 milhões de euros. Além disso, os contratos realizados sob a garantia pública constituíram 41,4% dos novos créditos de habitação concedidos a jovens nessa faixa etária.
Outubro destacou-se como o mês com os maiores valores absolutos desde a implementação do programa, com 2.625 contratos no valor de 538 milhões de euros, o que equivale a 26,9% do total de contratos. Entretanto, a utilização da garantia pública variou em diferentes regiões do país, sendo mais comum no Alentejo e Beira Baixa, onde mais da metade dos contratos foram firmados com a garantia do Estado. Por outro lado, na Grande Lisboa e na Região Autónoma da Madeira, a utilização ficou em torno de um terço, revelando disparidades no acesso à habitação entre as diversas regiões.
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