A gigante imobiliária Evergrande foi oficialmente expulsa da Bolsa de Valores de Hong Kong nesta segunda-feira, 25 de agosto de 2025, após mais de um ano e meio com suas ações congeladas. A empresa não conseguiu atender às condições estabelecidas para retomar a cotação, depois de já ter sido alertada da possibilidade de expulsão em março de 2024. De acordo com a bolsa, é possível remover uma empresa que mantém suas ações suspensas por um período contínuo de 18 meses, e a Evergrande ultrapassou o prazo estipulado de 28 de julho.
Os problemas financeiros da Evergrande começaram em 2021, quando a empresa entrou em incumprimento devido a uma crise de liquidez provocada por restrições impostas pelo governo chinês ao financiamento de promotores imobiliários. Com um passivo de aproximadamente 330 bilhões de dólares, a companhia se tornou emblemática da crise imobiliária na China. Sua situação se agravou ainda mais no final de 2023, quando o fundador e presidente, Xu Jiayin, foi colocado em prisão domiciliária por suspeitas de atividades ilegais, levando a um colapso maior da confiança dos investidores.
Com a expulsão, a Evergrande alertou seus acionistas de que, embora os títulos ainda sejam válidos, não estarão mais cotados nem disponíveis para negociação em Hong Kong, o que representa um golpe significativo para os investidores. No momento da suspensão, suas ações estavam valendo apenas 0,16 dólares de Hong Kong, uma queda drástica de quase 99,5% em relação ao pico de 31,55 dólares de Hong Kong alcançado em 2017. A situação da empresa continua a ser monitorada por analistas e investidores que temem novas repercussões na já instável economia chinesa.
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