Na última análise divulgada pela Forbes, um panorama inquietante sobre a origem das fortunas entre os bilionários foi revelado. Segundo os dados, uma expressiva maioria de 75% dos bilionários na Alemanha alcançou seu status através de heranças, colocando o país em destaque pela maior taxa mundial de riquezas herdadas. Essa realidade é acompanhada de perto por outras nações europeias, como Espanha e Bélgica, onde 74% e 73% dos bilionários, respectivamente, também devem suas fortunas à herança familiar.
O contraste é marcado quando observamos modelos de riqueza em economias como a da China e da Rússia, onde impressionantes 97% dos bilionários construíram suas riquezas do zero. O Reino Unido, por sua vez, demonstra uma maior parcela de empreendedores de sucesso, com 83% dos bilionários se declarando “self-made”. Esse fenômeno reflete não apenas oportunidades distintas de ascensão, mas também a cultura de empreendedorismo profundamente enraizada nesses países.
Esses números sugerem que a mobilidade econômica permanece desigual, especialmente no topo da pirâmide social. Enquanto nações emergentes avançam com inovação e fomento ao empreendedorismo, países ocidentais, especialmente na Europa, parecem ser mais propensos à concentração de riqueza nas mãos de poucos herdeiros, perpetuando uma situação onde as desigualdades geracionais se tornam uma realidade ainda mais difícil de combater.
Ler a história completa em Idealista Portugal