O secretário-geral da ONU, António Guterres, lembrou neste 7 de outubro a dor das vítimas do violento ataque perpetrado pelo Hamas e outros grupos armados palestinos contra Israel em 2023. Em uma declaração, Guterres ressaltou que mais de 1.250 pessoas, entre israelenses e estrangeiros, perderam a vida em um ato que descreveu como um “abominável ataque terrorista em larga escala”. Além disso, o líder da ONU destacou que mais de 250 indivíduos foram sequestrados e levados à Faixa de Gaza como reféns.
Guterres manifestou sua preocupação com as condições em que os reféns se encontram, afirmando que o “horror daquele dia sombrio” ficará gravado na memória coletiva. Atualmente, cerca de 48 reféns ainda estão em cativeiro, com relatos que indicam que 20 deles estão vivos, enquanto 28 supostamente não sobreviveram. Ele compartilhou seu encontro com as famílias das vítimas, que descreveram a dor como “insuportável”, e reiterou seu apelo pela libertação imediata de todos os sequestrados.
Em um momento de reflexão, Guterres afirmou que, após dois anos de trauma, é hora de escolher “a esperança”. Ele também mencionou uma proposta recente do presidente dos EUA, Donald Trump, como uma oportunidade para encerrar o trágico conflito e evitar mais derramamento de sangue. O secretário-geral enfatizou que um cessar-fogo permanente e um processo político são essenciais para solidificar a paz e a segurança regionais.
Por sua vez, Tom Fletcher, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, pediu a libertação imediata e incondicional dos reféns, destacando a necessidade de tratar todos com humanidade. Ele também sublinhou a grave situação humanitária que afeta milhares de palestinos, muitos dos quais enfrentam fome e deslocamento. Fletcher expressou esperança de que a situação melhore e pediu proteção a todos os civis.
Philippe Lazzarini, comissário geral da Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinos, declarou que a vida para muitos desde 7 de setembro de 2023 tem sido marcada por “luto, sofrimento e dor profunda”. Ele lamentou que, em Gaza, as pessoas enfrentam uma realidade de destruição e medo que persiste há dois longos anos.
Origem: Nações Unidas






