As Nações Unidas expressaram satisfação com a libertação dos reféns israelenses que estavam sob cativeiro em Gaza desde o ataque do Hamas a Israel, ocorrido em 7 de outubro de 2023. Em um comunicado, António Guterres, secretário-geral da ONU, manifestou seu “profundo alívio” pela liberdade dos reféns e pela possibilidade deles se reunirem com suas famílias após um longo período de sofrimento.
Guterres também reiterou seu pedido pela liberação dos corpos dos reféns que perderam a vida durante o cativeiro, enfatizando a necessidade de ambos os lados, israelenses e palestinos, honraram seus compromissos em relação ao cessar-fogo e terminarem com o que ele descreveu como um “pesadelo em Gaza”. O líder da ONU destacou que a organização está empenhada em apoiar todos os esforços que busquem resolver o conflito na região e aliviar o sofrimento da população civil.
Logo após a libertação, Guterres, que participa de uma conferência internacional em Sharm el Sheikh, no Egito, manteve uma conversa telefônica com o presidente de Israel, Isaac Herzog, relembrando encontros passados com as famílias dos sequestrados em Nova Iorque. De acordo com fontes noticiosas, 20 reféns foram soltos pelo Hamas, de um total de 48 ainda em cativeiro. O movimento palestino afirmou que todos os reféns com vida foram libertados.
Em um trágico panorama, no ataque de 7 de outubro, 251 pessoas foram sequestradas e aproximadamente 1,2 mil perderam a vida. Ademais, o Ministério da Saúde de Gaza, sob controle do Hamas, reportou que mais de 67 mil pessoas faleceram na resposta militar de Israel ao ataque. Entre os reféns libertados, estavam os irmãos gêmeos Gali e Ziv Berman, de 28 anos, que conseguiram retornar ao lar após um longo e angustiante período.
Origem: Nações Unidas
			
                                



							

