A certificação energética de edifícios em Portugal tem se tornado um tema crucial no setor imobiliário, especialmente no segmento residencial. Este documento, que avalia a eficiência energética dos imóveis numa escala que vai de A+ a F, é obrigatório tanto na compra e venda de casas quanto no arrendamento. O certificado energético, emitido por técnicos qualificados, proporciona informações detalhadas sobre o desempenho energético do imóvel, incluindo recomendações para melhorias que podem resultar em redução de custos com energia e aumento do conforto térmico.
Os proprietários devem estar cientes de que a apresentação do certificado energético é uma exigência legal durante a venda ou locação de imóveis, sendo necessário apresentar seu número nos contratos. Além disso, este documento também pode assegurar benefícios fiscais e acesso a financiamento, agregando valor ao imóvel. Para obter o certificado, os interessados precisam seguir um processo que envolve a seleção de um perito, a coleta de documentação pertinente e a realização de uma visita ao imóvel para avaliação técnica.
No entanto, a não obtenção do certificado pode acarretar penalizações financeiras. De acordo com a legislação vigente, a falta de um certificado energético válido pode resultar em multas que variam entre 250 e 3.740 euros para particulares e entre 2.500 e 44.890 euros para empresas. Diante disso, é vital que os proprietários se informem sobre essa obrigatoriedade e seus benefícios, promovendo não apenas a eficiência energética, mas também a valorização de seus imóveis no mercado.
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