O ministro das Infraestruturas e da Habitação, Miguel Pinto Luz, reconheceu nesta segunda-feira, 26 de maio, que há atrasos na execução dos projetos de habitação do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas expressou confiança de que os prazos serão respeitados. Durante uma visita a Alcanena, no distrito de Santarém, ele enfatizou que todos devem se unir para garantir a conclusão das 26 mil habitações até junho de 2026. “Continuamos a acreditar que é possível”, destacou o ministro, apontando que também se identificaram as causas dos atrasos.
Miguel Pinto Luz mencionou que não só o aumento nos preços da construção como a suborçamentação dos projetos do governo anterior contribuíram para os atrasos. Ele assegurou que o governo está monitorando a situação e buscando soluções, como a redefinição de modelos de financiamento, para enfrentar esses desafios. O ministro afirmou que o orçamento já foi mais que dobrado para aumentar a capacidade de resposta.
Sobre o município de Alcanena, o ministro elogiou o seu avanço no desenvolvimento habitacional, com 318 novas casas planejadas e investimentos que ultrapassam os 40 milhões de euros. Alcanena se destacou como um modelo de referência pela sua visão integrada e pelo programa de renda acessível, já tendo entregue os primeiros seis fogos nesta segunda-feira, com grande procura, evidenciada pelas 100 candidaturas recebidas. O presidente da Câmara, Rui Anastácio, sublinhou que essa oferta de habitação acessível é crucial para enfrentar o atual inverno demográfico.
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