Os jovens diplomados do ensino superior que ainda não estão a beneficiar da devolução das propinas poderão optar pelo prémio de valorização das qualificações, conforme anunciado pelo ministro da Educação, Ciência e Inovação, na terça-feira, dia 2 de setembro de 2025. No entanto, esses jovens terão que fazer uma escolha entre esse apoio financeiro e o recém-implementado IRS Jovem. O prémio, que visa devolver parte das propinas, foi criado em 2023 e destina-se a jovens até 35 anos que residem e trabalham em Portugal.
A mudança de diretrizes surge enquanto o governo, liderado por António Costa, avalia a continuidade do prémio, que já não figura no Orçamento do Estado para 2025, levando a indefinições quanto à aceitação de novos pedidos. Embora os pedidos já aprovados continuem a ser pagos, a Autoridade Tributária deixou claro que não estão a ser aceites novos pedidos e que ainda será anunciado um prazo para a submissão. O novo modelo de IRS Jovem, por sua vez, amplia os limites de benefícios, permitindo acesso a um maior número de jovens e dilatando o tempo de recebimento.
A decisão de combinar o novo IRS Jovem com o prémio salarial gerou controvérsias, com especialistas argumentando que a abordagem do governo poderia prejudicar a recuperação do investimento educacional feito pelos jovens. O prémio salarial, que oferece pagamentos anuais de 697 euros para licenciaturas e 1.500 euros para mestrados, poderá ter um impacto significativo em jovens trabalhadores. A Autoridade Tributária informou que o segundo pagamento anual será realizado até o final da segunda semana de setembro, encerrando um período de incertezas que tem afetado muitos jovens diplomados no país.
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