A segunda fase do programa E-Lar, que visa promover a eficiência energética em residências, teve início no dia 11 de dezembro e já se mostra promissora, com um grande número de adesões. Maria da Graça Carvalho, ministra do Ambiente e Energia, revelou que a verba de 60 milhões de euros destinada a esta fase está quase esgotada, o que reflete a alta demanda por parte das famílias que desejam substituir eletrodomésticos antigos a gás por modelos elétricos mais eficientes.
O sucesso do programa é evidente, com a média dos montantes por candidatura variando entre 700 e 800 euros, valores que estão bem abaixo dos limites estabelecidos: 1.700 euros para famílias vulneráveis e 1.100 euros para a classe média. Carvalho destacou que muitos participantes estão optando por trocar apenas um ou dois eletrodomésticos, quando poderiam aproveitar a oportunidade para substituir até três, uma estratégia que poderia maximizar os benefícios do programa.
Diante do interesse expressivo e da necessidade de aumentar a eficiência energética a nível nacional, o Governo já está planejando uma terceira fase do E-Lar prevista para os primeiros meses de 2026. Essa fase contará com apoio europeu por meio do Fundo Social para o Clima, embora o Executivo também tenha se comprometido a avançar com recursos próprios caso haja atrasos nas liberações de Bruxelas. As duas primeiras fases do programa foram financiadas com recursos do Plano de Recuperação e Resiliência.
Ler a história completa em Idealista Portugal





