Gartner apresentou suas previsões estratégicas para 2026 e além, destacando a Inteligência Artificial (IA) como um fator crucial no ambiente corporativo. De acordo com a empresa, a IA não é mais um mero adicional tecnológico, mas sim um agente transformador que redefinirá como as organizações operam, compram e gerenciam riscos.
As previsões estão divididas em três eixos principais: talento na era da IA, soberania e IA insidiosa. Entre as principais tendências, Gartner prevê uma reconfiguração na produtividade, com a introdução de agentes de IA que poderá reinventar um mercado avaliado em 58 bilhões de dólares até 2027. Assim, os CIOs precisarão diversificar suas ferramentas e medir resultados com base em tempo e efetividade.
Além disso, a pesquisa indica que 75% dos processos de seleção incluirão certificações de competência em IA em dois anos. Isso implicará um aumento na educação interna sobre a utilização efetiva da IA. Na contramão, cerca de 50% das organizações poderão solicitar avaliações “livres de IA” para garantir que os candidatos tenham habilidades de pensamento crítico independentes da tecnologia.
O estudo também aborda a crescente fragmentação da regulamentação da IA, com a expectativa de que 35% das nações operem em plataformas de IA regionais até 2027. Essa mudança resultará em uma necessidade imediata de adaptação na governança de dados e estratégias de conformidade.
Por fim, Gartner destaca que a adoção de IA multiagente será essencial para empresas que desejam dominar o atendimento ao cliente, prevendo que até 2028, 80% dos processos serão mediados por essa tecnologia. Portanto, a capacidade de adotar e adaptar essas novas soluções será crucial para a competitividade das organizações.
Essas tendências apontam para uma década de intensas transformações impulsionadas pela IA, enfatizando a necessidade de as empresas se prepararem para um ambiente em constante evolução.
			
                                



							

