A Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP) anunciou sua integração à Rede Lusófona em Doenças Raras, um projeto ambicioso que visa mapear os profissionais e instituições que atuam na área das doenças raras nos países da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O objetivo é promover a troca de conhecimentos e experiências, além de fortalecer a colaboração entre os países lusófonos.
Durante o lançamento do projeto, que ocorreu na última quinta-feira, diversos especialistas e representantes das instituições parceiras participaram de um painel de discussão. Eles abordaram a importância da união de esforços para melhorar o diagnóstico e o tratamento de condições raras, que afetam milhões de pessoas na comunidade. A falta de recursos e a escassez de informações sobre essas patologias são desafios comuns enfrentados por muitos dos países integrantes da CPLP.
“A integração da FMUP à Rede Lusófona em Doenças Raras é um passo significativo para proporcionar uma resposta mais efetiva às necessidades das populações afetadas”, afirmou a diretora da FMUP, destacando o potencial do projeto em catalisar ações conjuntas. Além do mapeamento, a iniciativa também pretende facilitar a formação contínua de profissionais e promover campanhas de conscientização.
O projeto CPLP-Raras já conta com a adesão de universidades, hospitais e centros de pesquisa dos dez países que compõem a CPLP. A expectativa é que, nos próximos meses, a rede se fortaleça ainda mais, potencializando recursos e conhecimentos reunidos para o enfrentamento das doenças raras na região.
Origem: Universidade do Porto