Em um panorama que destaca a construção e habitação em Portugal, o Instituto Nacional de Estatística (INE) informou que, em 2024, o licenciamento e a construção de novas residências experimentaram um “crescimento generalizado”. Apesar do aumento no número de casas concluídas, que atingiu 28.494 unidades (um crescimento de 6,8% em relação ao ano anterior), a venda de imóveis novos superou amplamente essa oferta, refletindo uma demanda crescente e uma absorção ágil por parte dos compradores.
De acordo com os dados do INE, em 2024, foram transacionadas 156.325 habitações, um aumento significativo de 14,5% em comparação com 2023. Dentre essas, 31.880 foram casas novas, evidenciando um incremento de 13,4%. Este cenário é impulsionado por diversos incentivos, como a queda dos juros e políticas de apoio direcionadas aos jovens compradores, incluindo isenção de IMT, levando a uma disparidade fotográfica onde o número de casas vendidas supera o de construídas em quase 26%.
Os preços das residências em Portugal acompanhavam essa dinâmica, com um aumento de 10,3% no valor médio por metro quadrado, alcançando 1.777 euros/m² em 2024. Apesar do crescimento modesto no mercado de arrendamento, que registrou 98.657 novos contratos, a pressão sobre a oferta continua a ser um ponto crítico. As previsões para o futuro indicam uma continuidade desse crescimento, com 41.851 novos licenciamentos esperados, mas ainda com uma demanda robusta que sugere que os desafios de acessibilidade habitacional poderão persistir.
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