Intel, o gigante da tecnologia, está no centro de um debate acalorado após a proposta de ex-executivos para desmembrar a empresa em cinco partes. O plano controverso sugere que a Intel se torne uma empresa privada, separando suas operações de fabricação e design de chips. A ideia surge em um momento crítico, quando a empresa começa a mostrar sinais de recuperação, respaldada por investimentos públicos e da NVIDIA.
Os ex-executivos defendem que a fragmentação permitirá reformas que a atual pressão de mercado impede. Eles propõem a venda de ativos não essenciais, como a Mobileye, e o estabelecimento de um consórcio com grandes empresas de tecnologia e o governo dos EUA para adquirir o capital da Intel. Eles acreditam que isso poderia eliminar o que chamam de “desconto de conglomerado”, revalorizando a empresa.
Entretanto, a proposta é vista com ceticismo por críticos que argumentam que a mesma equipe que levou a Intel ao declínio agora tenta consertar a situação. O plano pode resultar em fragmentação das capacidades de pesquisa e desenvolvimento, e um aumento nos custos operacionais.
Enquanto os proponentes falam de otimismo e foco, muitos veem a proposta como uma manobra oportunista, especialmente dada a recente injeção de capital na empresa. O futuro da Intel e dos seus planos para 2028 remainem incertos, mas a discussão sobre sua reestruturação está longe de ser resolvida.
 
			 
 
 
		 
 
 
 
 

