Desde a invasão da Rússia à Ucrânia, que ocorreu há more de um ano, os dois países já despenderam aproximadamente 760 bilhões de dólares em esforços bélicos, superando o PIB da Bélgica, que ocupa a sétima posição na economia da União Europeia, e representando três vezes o PIB de Portugal. Este elevado investimento em guerra reflete-se significativamente nas economias devastadas dos dois países, que enfrentam desafios imensos para se recuperar, enquanto as consequências sociais e humanitárias continuam a se agravar.
De acordo com informações do Expresso, o PIB da Ucrânia caiu impressionantes 29% no ano da invasão, mas começou a mostrar sinais de recuperação a partir de abril de 2023, com um crescimento anual projetado de 5,3% para 2023 e 3,4% para 2024, impulsionado pela economia de guerra e o aumento das exportações após a reabertura da rota do Mar Negro. Este panorama otimista, no entanto, ainda é frágil, considerando as dificuldades enfrentadas pelo país na reconstrução de sua infraestrutura e na restauração da confiança dos investidores.
Por outro lado, a Rússia também passou por uma contração econômica no ano de 2022, mas adaptou-se com uma estratégia que contornou as sanções internacionais, redirecionando suas exportações para países como China, Índia e Turquia. Essa mudança possibilitou um crescimento de 4,1% em 2023 e previsões mais modestas de 1,4% em 2025 e 1,2% em 2026. As projeções sugerem que, nos próximos anos, a Ucrânia pode superar a Rússia em termos de crescimento do PIB, o que pode influenciar a dinâmica econômica e política dos dois países em um futuro ainda incerto.
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