A recente oscilação das taxas Euribor tem capturado a atenção dos consumidores e analistas financeiros, especialmente no contexto dos empréstimos para habitação. Em junho, enquanto as taxas para prazos curtos mostraram uma tendência de queda, a taxa a 12 meses permaneceu estável em 2,081%. Esse padrão sugere que a descida dos juros poderá ser mais pronunciada apenas nos prazos menores, uma vez que o mercado não prevê grandes alterações na política monetária do Banco Central Europeu (BCE) nas próximas reuniões.
O impacto das taxas Euribor sobre as prestações dos empréstimos habitacionais é significativo, sendo que as famílias que optarem por prazos mais curtos desfrutarão de um alívio nas suas mensalidades. Simulações indicam que, para um empréstimo de 150.000 euros a 30 anos, a prestação com taxa variável vinculada à Euribor a 6 meses será de 636 euros, enquanto a de 3 meses cairá para 630 euros. Contudo, a prestação associada à taxa a 12 meses se mantém em 638 euros, refletindo a estabilidade dessa taxa em relação ao mês anterior.
As previsões para o futuro da Euribor permanecem cautelosas. Especialistas acreditam que as taxas a 3 e 6 meses continuarão a descer, impulsionadas pela expectativa de que o BCE não altere suas taxas em julho, diante das incertezas globais e das pressões inflacionárias. Apesar de um novo corte nos juros diretores ser admitido até o final do ano, as análises apontam para um cenário de estabilização na Euribor a 12 meses durante o verão, com uma possível queda moderada nas taxas mais curtas.
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