Em julho, as taxas Euribor apresentaram uma leve reversão na tendência observada anteriormente, com os prazos mais curtos, a 3 e a 6 meses, a aumentarem ligeiramente, enquanto a taxa a 12 meses teve uma pequena descida. Este movimento, porém, não impactou significativamente os novos créditos habitação contratados em agosto, que, segundo simulações, mostraram um aumento ínfimo nas prestações mensais de apenas um euro. Isso se deve à constância das condições de empréstimo em relação ao mês anterior.
A manutenção das taxas diretoras pelo Banco Central Europeu (BCE) na reunião de 24 de julho contribuiu para a estabilização da Euribor, que não apresentou incentivos para novas quedas. A incerteza nos mercados financeiros, provocada pelas tarifas impostas por Trump e seu efeito na economia e inflação, também joga um papel importante nesse contexto. Como resultado, as médias mensais da Euribor em julho mostraram um pequeno aumento, especificamente na taxa a 6 meses.
Apesar das pequenas variações, quem já contrata um crédito à habitação a taxa variável pode sentir um alívio nas prestações, dada a significativa queda das taxas em relação ao ano passado. A expectativa para o futuro aponta para a possibilidade de uma nova redução das taxas do BCE ainda este ano, com a Euribor podendo se estabilizar abaixo de 2% até 2025. Analistas preveem que, após possíveis cortes adicionais, as taxas poderão recomeçar a subir em 2026.
Ler a história completa em Idealista Portugal