A exposição “5225 – histórias de uma ‘doença molecular'”, que explora a investigação da paramiloidose, será inaugurada no dia 26 de junho, às 19h30, na Biblioteca de Química do renovado Edifício Abel Salazar, em Porto. Este evento faz parte das comemorações do cinquentenário do Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), que foi fundado por Corino de Andrade, o pesquisador que descreveu a doença pela primeira vez em 1952.
De acordo com Maria Strecht Almeida, uma das curadoras da exposição, a mostra busca questionar o impacto da pesquisa sobre a doença e sua evolução ao longo do tempo, conectando ciência e sociedade. A exposição também contará com uma instalação da artista plástica Sara Tavares, que fará uma reinterpretação de árvores genealógicas, elemento crucial para a identificação da transmissão genética da paramiloidose.
Além disso, uma conversa, intitulada “Múltiplas faces de uma doença – diálogos em Neurociências”, ocorrerá antes da inauguração, às 18h00, no Auditório Corália Vicente. O debate reunirá especialistas da área, incluindo Jorge Sequeiros, reconhecido na genética médica, e Joana Barros, que trabalhou na realização de um documentário sobre a paramiloidose.
A entrada para a exposição e a conversa é gratuita, e a organização espera que o evento atraia um público diversificado, promovendo diálogos sobre o impacto dos avanços nas neurociências na vida dos pacientes e em suas famílias. O Ciclo de Conversas “Biomédicas e Sociedade” continuará ao longo dos próximos meses, abordando temas variados como oncologia, imunologia e inteligência artificial.
Origem: Universidade do Porto