A esperança por uma redução dos conflitos em Gaza ganhou força após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um novo plano de paz. De acordo com reportagens, Israel já manifestou apoio à proposta, enquanto a resposta do Hamas, grupo armado palestino, ainda é aguardada.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, elogiou a iniciativa e sublinhou a relevância dos Estados árabes e muçulmanos na busca por uma paz duradoura. Ele enfatizou a necessidade de que todas as partes se comprometam com um acordo e a sua implementação. Guterres também reiterou um apelo por um cessar-fogo imediato e por garantias de ajuda humanitária irrestrita em toda Gaza.
A situação humanitária se agrava, com agências da ONU alertando sobre a expansão da fome na região. O porta-voz do Unicef, Ricardo Pires, destacou o deslocamento massivo de civis devido às hostilidades, com aproximadamente 400 mil pessoas forçadas a deixar suas casas. As condições nos abrigos temporários são alarmantes, com falta de estrutura para atender a todos os recém-chegados.
Os esforços humanitários também enfrentam dificuldades, conforme indicado por Jens Laerke, porta-voz do Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários, que mencionou a distribuição de refeições, mas alertou para a situação caótica, onde a ajuda é frequentemente retirada por civis desesperados.
Além disso, o Escritório da ONU de Direitos Humanos expressou preocupação com ataques a palestinos deslocados, destacando que cerca de 89 civis foram mortos nos últimos dias, incluindo mulheres e crianças. Os relatos indicam que os ataques ocorrem enquanto os civis buscam abrigo e suprimentos essenciais, acentuando o estado de crise na região.
Origem: Nações Unidas


