No âmbito do Dia Mundial do Asteroide, que se celebra a 30 de junho, a Faculdade de Ciências da U.Porto (FCUP) prepara uma série de atividades especiais para a edição de 2025. Os professores Teresa Seixas e Manuel Salgueiro Silva são os coordenadores da iniciativa, que visa aumentar a conscientização sobre os riscos e oportunidades que os asteroides representam.
A programação destacada deste ano inclui a palestra online “A voz dos asteroides”, conduzida por Humberto Campins, um renomado professor da Universidade Central da Flórida, e membro ativo de missões da NASA sobre asteroides. Campins, famoso por suas pesquisas sobre pequenos corpos celestes, trará uma perspectiva valiosa sobre o tema.
Os participantes terão a chance de visitar exposições interativas sobre asteroides e participarem em atividades como uma oficina sobre impactos cósmicos e uma “odisseia no espaço”, que abordarão desde a escala dos asteroides até os meteoritos. Além disso, uma sessão de observação astronômica está programada para a noite de 4 de julho, permitindo a exploração de diferentes objetos celestes.
As atividades ocorrerão no Núcleo Museológico do Mar, em Figueira da Foz, e no Miradouro da Bandeira, na Serra da Boa Viagem. Essa colaboração é organizada pelo Centro de Investigação da Terra e do Espaço da Universidade de Coimbra (CITEUC) e pelo projeto Science2All.
O Dia do Asteroide, que começou a ser celebrado em 2015, tem unidos educadores, pesquisadores, astronautas e o público em geral, destacando a importância do entendimento sobre estes corpos celestes. Nos últimos anos, as iniciativas em Portugal, sob a liderança de Seixas e Salgueiro, têm demonstrado um crescimento significativo em termos de envolvimento e alcance, envolvendo não apenas estudantes e professores, mas também a comunidade em geral.
Os organizadores afirmam que a conscientização pública sobre os riscos associados aos asteroides tem aumentado, refletindo a evolução das atividades e o interesse crescente em pesquisas científicas e potenciais usos dos asteroides, especialmente na exploração espacial e mineração extraterrestre. O evento, cofundado pelo astrofísico Brian May, do Queen, foi reconhecido pelas Nações Unidas, servindo como uma importante plataforma global para a educação sobre asteroides.
Origem: Universidade do Porto