Em 2024, 42,3% da população com 16 anos ou mais em Portugal relatou sofrer de alguma doença crônica ou problema de saúde prolongado, uma subida significativa de 10,2 pontos percentuais em comparação a 2004. Este aumento na incidência de condições de saúde crônicas é particularmente alarmante entre os idosos, com 68,1% dessa faixa etária afetada, e entre as mulheres, que registraram uma taxa de 45,9%.
Os dados mais recentes da União Europeia, referentes a 2023, posicionam Portugal como o terceiro país da UE-27 com a maior proporção de indivíduos a viver com doenças crônicas. A prevalência de dores lombares e cervicais destaca-se entre as condições mais frequentemente relatadas, com 37,3% e 27,1% dos cidadãos, respectivamente, mencionando essas queixas em 2019.
Esses números lançam luz sobre um desafio crescente para a saúde pública em Portugal, exigindo uma maior atenção e recursos para o tratamento e a gestão de doenças crônicas, especialmente entre as populações mais vulneráveis. Organizações de saúde e comunidades estão agora discutindo estratégias para melhorar a prevenção e o tratamento dessas condições, à medida que a pandemia trouxe à tona a importância de priorizar a saúde e o bem-estar da população.
Origem: Instituto Nacional de Estatística