O Banco Central Europeu (BCE) divulgou, nesta terça-feira, os resultados da revisão e avaliação supervisora de 2025, alertando que dez dos principais bancos da zona euro possuem provisões insuficientes para lidar com riscos de crédito malparado. Essa quantidade representa uma redução em relação ao ano anterior, quando dezoito instituições foram identificadas com tal vulnerabilidade. Adicionalmente, 14 bancos foram considerados com alto risco de alavancagem excessiva, o que reflete um aumento de um banco em relação à avaliação de 2024.
Diante da situação, o BCE impõe a necessidade de que esses 14 bancos aumentem seu capital, superando o mínimo requerido de 3% para o rácio de alavancagem. O cumprimento dessa exigência é jurídico e, caso os bancos não se adequem, o BCE poderá aplicar sanções. A entidade ressalta que, apesar das preocupações, os bancos europeus mantêm posições de capital e liquidez robustas e apresentam boa rentabilidade, com requisitos de capital estáveis previstos para 2026.
O BCE, ao delinear suas prioridades para o período de 2026 a 2028, enfatiza a importância de os bancos se manterem resilientes frente aos riscos geopolíticos e incertezas macrofinanceiras. Com um ambiente desafiador, que envolve desde a digitalização até o aumento da concorrência com entidades não bancárias, a supervisão vai exigir padrões de crédito saudáveis e uma gestão adequada dos riscos. Além disso, a entidade ressaltou a necessidade de uma gestão eficaz dos riscos operacionais, visando remediar eventuais deficiências nas instituições financeiras.
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