Os lagos de água salgada são verdadeiras joias naturais que intrigam cientistas e turistas em todo o mundo. Diferentemente dos lagos de água doce, esses corpos d’água possuem concentrações elevadas de sais minerais, resultando em ecossistemas ricos e paisagens deslumbrantes. Sua formação geralmente ocorre em regiões áridas, onde a evaporação supera a chegada de água doce, levando ao acúmulo de sais. Exemplos notáveis desses lagos podem ser encontrados na Europa, no Egito e na América Latina, cada um com características únicas.
Na Europa, as Salinas de Trapani, na Sicília, destacam-se como um dos ecossistemas salinos mais antigos, onde a extração de sal é uma tradição que remonta à época dos fenícios. Este local não só apresenta uma diversidade de fauna, como flamingos e garças, mas também se tornou uma reserva natural, atraindo visitantes interessados em ecoturismo e observação de aves. Outro exemplo é o Lago de Larnaca, em Chipre, que é famoso por reunir milhares de flamingos durante o inverno, criando um espetáculo natural cativante.
No entanto, os lagos salgados não se limitam apenas à Europa. O Lago de Siwa, no Egito, é conhecido por suas águas azul-turquesa e propriedades terapêuticas, enquanto o Salar de Uyuni, na Bolívia, é o maior deserto salgado do mundo, transformando-se em um espelho impressionante durante a época das chuvas. Por sua vez, o Mar Chiquita, na Argentina, é um lago que não só oferece banhos terapêuticos, mas também se torna um destino popular para ecoturismo, enfatizando a importância desses ambientes tanto para a preservação ecológica quanto para a valorização cultural e econômica das regiões que ocupam.
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