O impacto da Inteligência Artificial (IA) no mercado imobiliário tem se confirmado como uma tendência crescente, especialmente no segmento da mediação imobiliária. Um estudo da imobiliária Coldwell Banker revelou que, em 2026, o setor residencial em Portugal se prepara para uma nova etapa baseada em três pilares principais: IA, sustentabilidade e profissionalização. A IA já está sendo integrada nos processos de mediação, prometendo transformar a forma como as transações imobiliárias são realizadas. O Governo também anunciou que haverá novidades na regulação da mediação imobiliária para 2026, indicando uma mudança iminente no setor.
Em entrevista, o CEO da mediadora imobiliária Frederico Abecassis destacou que a tecnologia é uma aliada poderosa, mas ressaltou a importância do fator humano, especialmente no segmento de luxo, onde a confiança e a empatia continuam a ser diferenciadores essenciais. Abecassis afirmou que ferramentas baseadas em IA podem melhorar a eficiência e a personalização dos serviços, mas não substituem o valor das relações pessoais. Essa visão é compartilhada por especialistas do setor, como Miguel Ribeiro, que enfatiza que a mediação imobiliária é centrada em pessoas e emoções, uma área onde as máquinas ainda têm limitações.
A discussão sobre o papel da IA na mediação e seu futuro prossegue com diferentes profissionais do setor, que afirmam que a tecnologia não deve apenas otimizar processos, mas também transformar a experiência do cliente em algo mais humano e memorável. No entanto, a mudança não se limita à tecnologia; as expectativas dos consumidores estão evoluindo, levando a uma reconfiguração das práticas no setor. Com a crescente demanda por personalização e experiências únicas, o cenário imobiliário está prestes a passar por uma transformação significativa, colocando a tecnologia e o atendimento ao cliente como os principais focos para os próximos anos.
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