As paralisações dos trabalhadores da Menzies, antiga Groundforce, estão a criar preocupação no setor da aviação em Portugal. O Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA) anunciou um pré-aviso de greve que se estenderá desde 3 de setembro de 2025 até 2 de janeiro de 2026, abrangendo todos os aeroportos do país durante períodos de grande movimento, como fins de semana prolongados e feriados, incluindo o Natal e o Ano Novo. Esta situação exige que os passageiros se planejem com antecedência para evitar surpresas.
O calendário de greves prevê várias interrupções ao longo dos próximos meses, destacando-se já para setembro, outubro, novembro e dezembro, com um impacto previsto nos aeroportos mais movimentados, como Lisboa e Porto. A Menzies assegura que, apesar das greves, haverá serviços mínimos garantidos pelo Tribunal Arbitral do Conselho Económico e Social, que assegura a operação de 100% dos voos de e para o Continente e Regiões Autónomas e 35% dos voos internacionais durante os dias de greve.
Os principais motivos para as paralisações estão ligados a salários abaixo do mínimo nacional e a questões relativas ao pagamento de horas noturnas, além do não cumprimento de um memorando de entendimento entre a empresa e os trabalhadores. A situação mantém-se tensa, com a Menzies a afirmar que os compromissos assumidos continuam válidos até 2029, o que aumenta as incertezas para os passageiros que planeiam viajar nos próximos meses.
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